Somos bombardeadas de propagandas indicando qual batom usar, qual roupa é a mais apropriada, como ser portar, o que comer e, inclusive, qual padrão de um corpo feminino. Como se já não bastasse toda a pressão que a sociedade patriarcal deixou de herança, as marcas ainda exploram o lado sensível e imperfeito de nós, mulheres!
Seria simples dizer “sim” a todos e cumprir o papel que “deveríamos” desempenhar com sorriso no rosto maquiado, um salto alto nos pés cansados de seguir a dupla, tripla jornada de trabalho...
“Ah, mas elas conseguem”, “sempre dão conta”, “nasceram pra isso”. Será mesmo? Alguém já perguntou pra você, mulher, se é realmente isso que você quer? Se você faz por que gosta ou por que você nasceu escutando que é o seu dever?
Em uma sociedade que não valoriza e, muito menos, monetiza o chamado “sexo frágil” como, no mínimo, igualdade seguiremos surfando nessa onda de empoderamento feminino que respeita e impulsiona quem sonha em ser mãe, a que não tem esse desejo, a que sonha em viajar o mundo ou a que quer morar em uma casa no campo... Que não importe mais a opção sexual, a cor da pele, a religião escolhida, mas sim o amor! E que as pílulas de amor próprio floresça em cada uma e realce o que mais lindo um ser humano pode ter: um sorriso!